quinta-feira, 7 de maio de 2015

A ultima?

Eu sinto como se errasse todos os dias. É o meu clichê. São como fleches de memórias nunca vividas, são confusões ilegíveis. 
A sede por liberdade, a busca por ser verdadeiro ‘eu’ escondido em meio as mascaras impostas pela sociedade. 
Gosto do anormal, do esquisito, fora do cotidiano... Talvez esse seja meu maior erro: Procurar nos outros um pouco de mim. 
 Ser a fuga, a música na estrada e o alivio pela manhã depois de uma noite triste.  
A dor daqueles que transbordam e sentem o mundo como ele realmente é. Está escrito isso nos teus olhos cor de bronze. 
Se escrevo essas linhas tão depressa, é por medo de perder a mim mesma. 
Os círculos, as estrelas, o céu... Inquietação. 
 Te abraçar em meio a neblina que carrega dentro do teu peito... Tua doença, tua carne. 
Já reparou nas pessoas? O mundo é tão só. São ruínas dentro de você. 
Sonhemos com o nosso melhor tempo, com a nossa melhor musica. 
Você despertou o melhor de mim. 
Tem algo no fundo de mim que brota, cresce, grande, farto, buscando sair. Sensatez zero! Transmutar. Corpos cansados em almas sem peso. Onde o mundo é mais largo e mais vivo.
Te morder a meia luz. 
Dante dizia: ‘’O amor feminino dura pouco, / se não for conservado aceso pelo olhar e pelo tacto do homem amado.’’  
Você seria a outra versão de mim, a luz no meu quarto escuro. É assim olhar nos teus olhos, um remédio para as feridas mais profundas. 
Você está preparado para sentir isso? Sentir o arrepio das tardes de chuva, o toque gelado do meu abraço.

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